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Coagulograma

Material

Sangue em tudo azul (citrato)

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Área

Laboratório de Patologia Clínica veterinária

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Palavras Chave

Plaquetas
Tempo Atividade Protrombina (TP)
Tempo de Tromboplastina Parcial (TTP)

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Instruções

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O exame necessita de agendamento prévio como laboratório.
É obrigatória a apresentação do pedido médico.

TAP e TTP: Enviar o mais rápido possível após a coleta, para ser realizado dentro do prazo de conservação (4 horas para TTP e TAP).Não refrigerar.

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Jejum

Desejável 4 horas.

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Condições

Contagem de Plaquetas, Tempo e atividade de protrombina e Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado: Plasma (Citrato).

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Coleta Apoio

Plaquetas: Evitar garroteamento prolongado.
TAP e TTP: Colher com um mínimo de trauma e encaminhar para centrifugação rápida.

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Volume Recomendável

Plaquetas: 1,0 ml.
TAP e TTP: 5,0 ml.

Preencher o tubo segundo recoemndações do fabricante.

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Conservação Apoio

Plaquetas: Até 1 dia a temperatura ambiente ou até 3 dias refrigerado entre 2 e 8°C.
TAP e TTP: Até 4 horas a temperatura ambiente no plasma já separado dos demais elementos sanguíneos.
Não refrigerar.

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Critérios de Rejeição

Plaquetas: Presença de macrocoágulo.
TAP e TTP: Amostra hemolisada, amostra lipêmica ou com icterícia intensa, presença de macrocoágulo.
Todas as amostras encaminhadas encaminhadas no tempo superior ao recomendado. 

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Comentários

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Plaquetas Teste útil para investigação de distúrbios da coagulação sugeridos pela anamnese e exame físico.
As plaquetas são reatores de fase aguda; circulam durante 9-10 dias.
Costuma haver sangramento espontâneo quando as plaquetas estão abaixo de 20.000. Valores podem estar elevados nas doenças mieloproliferativas crônicas e nas trombocitoses reativas (recuperação de infecção aguda, anemia hemolítica, pós-operatório de esplenectomia, hemorragia aguda, deficiência de ferro, doenças inflamatórias crônicas, resposta ao exercício ou estresse, osteoporose, abstinência ao álcool, tratamento de deficiência de vitamina B12, recuperação de mielossupressão por drogas e resposta à epinefrina e vincristina). Valores podem estar reduzidos por diminuição de produção plaquetária (anemia aplástica, leucemias, neoplasias metastáticas, mielofibrose, síndromes displásicas, deficiência de cobalamina ou folato, dano medular por drogas, toxinas, radiação ionizante ou infecções).


Por destruição periférica aumentada (CID, neoplasias, LES, síndrome hemolítico urêmica e sepse).


Por distúrbios de distribuição (hiperesplenismo), diluição (secundária à transfusões) e com o uso de certas drogas (quinidina, sulfonamidas, ampicilina, danazol, penicilina, ranitidina, diuréticos tiazídicos, furosemida, carbamazepina, fenitoína, ácido valpróico, salicilatos, acetoaminofeno, heparina, digitálicos, metildopa, dentre outros). PTTa É teste útil no ratreamento de anormalidades envolvendo os fatores da via intrínseca (XII, XI, IX, VIII) e da via comum (X, V, protrombina, fibrinogênio) da coagulação.

 

Na detecção de inibidores da coagulação e na monitorização de pacientes heparinizados (com heparina não fracionada). Valores podem estar elevados nas deficiências de fatores I, II, V, VIII(hemofilia A), IX(hemofilia B), X, XI ou XII;na doença hepática, deficiência de vitamina K, tratamento com warfarina, síndrome nefrótica (deficiência dos fatores II, IX e XII) e amiloidose. Na presença de inibidores da coagulação (anticoagulante lúpico, tratamento ou contaminação com heparina e inibidores específicos da coagulação. Na doença de Von Willebrand, disfibrinogenemias, disproteinemias e tratamento trombolítico. TP Teste útil para monitorização da anticoagulação com cumarínicos, no rastreamento de distúrbios do sistema de coagulação e na avaliação da função hepática.


Ele mede a atividade de diversos fatores de coagulação: I, II, V, VII e X.


A síntese de protrombina e de fatores VII e X depende do suprimento adequado de vitamina K. A elevação do TP reflete uma alteração na via extrínseca da coagulação, por meio da deficiência de fator VII.


Quando o Ptta está prolongado juntamente com o TP há defeito na via comum da coagulação (fatores II, V e X) ou estão presentes inibidores como a heparina ou a antitrombina.


O TP é um teste de estágio único baseado no tempo necessário para formação de um coágulo de fibrina após adição de fator tecidual (tromboplastina tecidual), fosfolipídeo e cálcio ao plasma pobre em plaquetas descalcificado.
O RNI (relação normatizada internacional) é baseado na relação do valor do tempo de protrombina (TP) do paciente e a média dos valores normais de plasmas normais frescos, e representa a relação do TP se o teste tivesse sido realizado com a tromboplastina IRP (international reference preparation).


Esta padronização evita variações interlaboratoriais. Valores podem estar elevados na deficiência de vitamina K (anorexia, alimentação intravenosa prolongada, destruição de bactérias intestinais pelo uso de antimicrobianos, absorção intestinal prejudicada pelas síndromes de má absorção), coagulopatia de consumo (CIVD), hiperlipidemia grave, hipoprotrombinemia, anticoagulantes circulantes, hipofibrinogenemias graves, deficiência do fator V, deficiência do fator VII (hepatopatias, icterícias obstrutivas, uso de cumarínicos), deficiência de fator X, Deficiência de fator II, sangue com hematócrito elevado, uso de drogas que potencializam a resposta aos cumarínicos (acetaminofeno mais de 2g/dia, alopurinol, AAS mais de 1g/dia, cimetidina, clorpropamida, dextrotiroxina, estrógenos, clofibrato, sulfonamidas, colestiramina, glucagon, agentes hepatotóxicos, ibuprofeno, isoniazida, metildopa, metronidazol, fenitoína, quinidina, vitaminas do complexo B, hormônios da tireóide, cefalosporina, dentre outros). Valores podem estar reduzidos no uso de drogas que diminuem a resposta aos cumarínicos (antiácidos, barbitúricos, corticosteroides, digitálicos, diuréticos, haloperidol, rifampicina, dentre outros).

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